
Por Giovanna Rafaela Castro
Com o quarto lugar no Campeonato das Américas, em Buenos Aires, em abril deste ano, Felipe Wu não se classificou para a Olimpíada de Paris 2024. Com a ausência do medalhista de prata na Rio 2016, a delegação brasileira de tiro esportivo vai para Paris com Georgia Furquim Bastos – Skeet, Geovana Meyer – Carabina 3 posições e Carabina de ar 10m e Philipe Chateaubrian – Pistola de ar 10m. A disputa do tiro está programada para acontecer entre este sábado (27) e 5 de agosto no Centro Nacional de Tiro, em Châteauroux.
História
O tiro esportivo tem sido uma parte essencial dos Jogos Olímpicos desde sua primeira edição em Atenas, 1896, com exceção de apenas duas edições: Saint Louis 1904 e Amsterdã 1928. Ao longo dos anos, o número de eventos de tiro nos Jogos Olímpicos cresceu substancialmente, de cinco em 1896 para os atuais 15 eventos, refletindo o crescente interesse e desenvolvimento dessa modalidade ao longo do tempo.
As competições de tiro têm suas raízes no século XVII, nos Estados Unidos, onde festivais locais reuniam atiradores, geralmente caçadores, que competiam por prêmios em dinheiro. Este esporte começou a se formalizar com a criação das “National Rifle Association” na Inglaterra, em 1859, e nos Estados Unidos, em 1871. Paralelamente, na Itália, foi fundada a “Associação Piemontesa de Tiro”, marcando o início de um movimento global em direção à padronização do esporte.
Com a ajuda dos suecos, que contribuíram com suas metodologias, os esforços para unificar as regras do tiro esportivo culminaram na criação da Federação Internacional de Esportes de Tiro, a entidade responsável pela padronização de regras e pela organização de competições internacionais. Historicamente, os Estados Unidos têm sido uma potência no tiro esportivo, conquistando o maior número de medalhas olímpicas. No entanto, países como a República Popular da China e a Itália também têm se destacado nas competições olímpicas.
Inicialmente, as competições de tiro não faziam distinção entre homens e mulheres, e as provas eram mistas. Em 1937, Catherine Woodring se tornou a primeira mulher a competir em um evento internacional de tiro, representando os Estados Unidos, e já em sua estreia, conquistou a medalha de ouro por equipes no campeonato mundial. Nos Jogos Olímpicos de 1968, a mexicana Nuria Ortiz se destacou como a primeira mulher a competir na prova de skeet, alcançando a 13ª posição. A americana Margaret Murdock fez história em 1976, ao se tornar a primeira mulher a ganhar uma medalha no tiro, conquistando a prata na carabina de três posições. Em 1984, o tiro esportivo passou por uma transformação significativa, com a introdução de provas exclusivas para homens e mulheres.
O tiro esportivo no Brasil
No Brasil, o tiro esportivo tem uma longa história. O tenente do exército brasileiro Guilherme Paraense fez história ao se tornar o primeiro atleta do país a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Este feito ocorreu nos Jogos de Antuérpia em 1920, na modalidade de “tiro rápido”. Além do ouro de Paraense, o Brasil também trouxe para casa uma medalha de prata, conquistada por Afrânio da Costa, e uma de bronze na competição por equipes. Este resultado histórico foi alcançado apesar de inúmeros desafios enfrentados pela equipe brasileira, incluindo o roubo de seus equipamentos. Em um gesto de solidariedade e esportividade, a delegação estadunidense ofereceu pistolas e munições aos brasileiros, permitindo-lhes competir e conquistar suas medalhas.
Outro nome de destaque no tiro esportivo brasileiro é Durval Guimarães. Ele representou o Brasil em cinco edições consecutivas dos Jogos Olímpicos (1968, 1972, 1976, 1980 e 1984), alcançando sua melhor posição olímpica em 1976, com um 9° lugar no rifle de 50 metros.
Após 96 anos do sucesso obtido em 1920, o tiro esportivo brasileiro voltou a brilhar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, quando Felipe Wu conquistou uma medalha de prata, reafirmando a tradição e a competência do Brasil neste esporte. A conquista de Wu não só marcou um momento de orgulho nacional, mas também destacou a evolução e o potencial contínuo do tiro esportivo brasileiro no cenário internacional.
Últimos campeões olímpicos
Pistola 10 m Masculino: Javad Foroughi (Irã)
Pistola 10 m feminino: Vitalina Batsarashkina (ROC)
Tiro rápido 25 m masculino: Jean Quiquampoix (França)
Tiro rápido 25 m feminino: Vitalina Batsarashkina (ROC)
Carabina 10 m masculino: William Shaner (EUA)
Carabina 10 m feminino: Yang Qian (China)
Carabina 3 posições 50m masculino: Zhang Changhong (China)
Carabina 3 posições 50m feminino: Nina Christen (Suíça)
Fossa Olímpica masculina: Jiří Lipták (Rep Tcheca)
Fossa Olímpica Feminina: Zuzana Rehák-Štefečeková (Eslováquia)
Skeet masculino: Vincent Hancock (EUA)
Skeet feminino: Amber English (EUA)
Pistola 10 m Equipes: Jiang Ranxin e Pang Wei (China)
Carabina 50m equipes: Haoran Yang e Qian Yang (China)
Resultados do último ano
O Campeonato Mundial da ISSF 2023 em Baku, Azerbaijão, reuniu os melhores atiradores do mundo em uma série de competições desafiadoras. No evento de Rifle de Ar 10m Masculino, o chinês Lihao Sheng sagrou-se campeão com uma impressionante pontuação de 252.5, enquanto sua compatriota Jiayu Han conquistou o título feminino com 251.8 pontos, reafirmando o domínio da China nesta modalidade. A competição de Pistola de Ar 10m Masculino viu o japonês Tomoyuki Matsuda triunfar com 239.3 pontos, enquanto Zhilin Chen, também da China, levou a medalha de ouro no feminino, marcando 239.8 pontos.
Nas provas de Rifle 3 Posições 50m, o suíço Jan Lochbihler se destacou no masculino, alcançando 462.7 pontos, e a russa Yulia Karimova conquistou o ouro no feminino com 461.9 pontos, demonstrando precisão e consistência em suas performances. Na Pistola 25m Masculino, Christian Reitz, da Alemanha, brilhou com 36 acertos na final de medalha de ouro, enquanto Anna Korakaki, da Grécia, dominou a categoria feminina com 37 acertos, solidificando seu status como uma das principais atiradoras do mundo.
A Fossa Olímpica também teve seus momentos de glória, com Matthew Coward-Holley, da Grã-Bretanha, vencendo a competição masculina com uma pontuação de 125/125 na qualificação e 47/50 na final. No feminino, Fatima Galvez, da Espanha, conquistou o ouro com 123/125 na qualificação e 43/50 na final. No Skeet Masculino, o americano Vincent Hancock mostrou sua maestria com um desempenho quase perfeito, marcando 125/125 na qualificação e 59/60 na final, enquanto Amber Hill, da Grã-Bretanha, levou o título feminino com 124/125 e 57/60.
Os Jogos Pan-Americanos de 2023 em Santiago, Chile, também foram palco de grandes performances no tiro esportivo. Lucas Kozeniesky, dos Estados Unidos, conquistou o ouro no Rifle de Ar 10m Masculino com uma pontuação de 249.2. Na categoria feminina, Fernanda Russo, da Argentina, brilhou com 248.5 pontos, garantindo o primeiro lugar. Julio Iemma, da Venezuela, destacou-se na Pistola de Ar 10m Masculino, vencendo com 239.5 pontos, enquanto Andrea Perez, do Peru, foi a campeã na categoria feminina com 237.1 pontos.
No Rifle 3 Posições 50m, Daniel Vargas, do México, alcançou o topo do pódio na competição masculina com 456.8 pontos, e Daniela Lutz, do Chile, emocionou o público local ao vencer a categoria feminina com 458.2 pontos. A prova de Pistola 25m Masculino viu Leuris Pupo, de Cuba, garantir a medalha de ouro com 35 acertos na final, enquanto sua compatriota Laina Perez venceu a competição feminina com 36 acertos.
Jorge Martinez, do México, levou o ouro na Fossa Olímpica Masculina, marcando 122/125 na qualificação e 45/50 na final. Alessandra Perilli, de San Marino, sagrou-se campeã na competição feminina, com 119/125 e 43/50. No Skeet Masculino, Henrique Guerra, do Brasil, impressionou com 123/125 na qualificação e 58/60 na final, conquistando o título, enquanto Francisca Crovetto, do Chile, foi a grande vencedora no feminino, com 121/125 e 55/60.
Os Jogos Europeus de 2023, realizados em Cracóvia, Polônia, reuniram os principais talentos europeus do tiro esportivo. István Péni, da Hungria, brilhou no Rifle de Ar 10m Masculino, vencendo com 252.4 pontos. Na categoria feminina, Jeanette Hegg Duestad, da Noruega, se destacou ao alcançar 252.9 pontos, garantindo a medalha de ouro. Damir Mikec, da Sérvia, foi o campeão na Pistola de Ar 10m Masculino, com uma pontuação de 240.6, enquanto Doreen Vennekamp, da Alemanha, levou o título feminino com 239.2 pontos.
Na modalidade Rifle 3 Posições 50m, Jon-Hermann Hegg, da Noruega, conquistou o ouro masculino com 463.0 pontos, e Yulia Karimova, da Rússia, confirmou sua supremacia no feminino com 461.6 pontos. Christian Reitz, da Alemanha, continuou seu domínio na Pistola 25m Masculino, vencendo com 37 acertos na final, enquanto Zorana Arunovic, da Sérvia, foi a campeã feminina com 38 acertos.
Erik Varga, da Eslováquia, destacou-se na Fossa Olímpica Masculina, conquistando o ouro com 124/125 na qualificação e 48/50 na final. No feminino, Silvana Stanco, da Itália, venceu com 121/125 e 45/50. Eric Delaunay, da França, foi o vencedor no Skeet Masculino, com 123/125 e 57/60, enquanto Danka Barteková, da Eslováquia, conquistou o título feminino com 121/125 e 56/60.
Os Jogos Asiáticos de 2023, em Hangzhou, China, foram marcados por performances impressionantes dos atletas asiáticos. Yang Haoran, da China, dominou o Rifle de Ar 10m Masculino, vencendo com 253.3 pontos. Na competição feminina, Huang Yuting, também da China, levou o ouro com 251.5 pontos. Tomoyuki Matsuda, do Japão, conquistou a Pistola de Ar 10m Masculino com 240.0 pontos, enquanto Jiang Ranxin, da China, foi a campeã feminina com 239.4 pontos.
Zhang Changhong, da China, destacou-se no Rifle 3 Posições 50m Masculino, vencendo com 463.4 pontos, e Zhao Ruozhu, também da China, levou o ouro na categoria feminina com 461.8 pontos. Na Pistola 25m Masculino, Kim Junhong, da Coreia do Sul, triunfou com 38 acertos na final, enquanto Heena Sidhu, da Índia, foi a campeã feminina com 37 acertos.
Na Fossa Olímpica Masculina, Abdulrahman Al-Faihan, do Kuwait, sagrou-se campeão com 122/125 na qualificação e 46/50 na final. Weiyi Zhang, da China, foi a vencedora na competição feminina, com 119/125 e 44/50. Saif Bin Futais, dos Emirados Árabes Unidos, destacou-se no Skeet Masculino, conquistando o ouro com 123/125 e 59/60, enquanto Ganemat Sekhon, da Índia, foi a campeã feminina com 121/125 e 58/60.
O Campeonato Africano de Tiro Esportivo 2023, realizado em Cairo, Egito, trouxe grandes vitórias para os atletas africanos. Esmat Abdel Meguid, do Egito, levou o título no Rifle de Ar 10m Masculino com uma pontuação de 250.1, enquanto Dina Khairallah, também do Egito, venceu a competição feminina com 248.3 pontos. John Njuguna, do Quênia, destacou-se na Pistola de Ar 10m Masculino, conquistando o ouro com 239.6 pontos, e Francisca Owusu, de Gana, foi a campeã feminina com 237.9 pontos.
Na modalidade Rifle 3 Posições 50m Masculino, Mohamed Amr, do Egito, conquistou o ouro com 456.2 pontos, e Eliana Abara, da Nigéria, venceu a competição feminina com 457.5 pontos. Ali El-Khawaldeh, da Tunísia, destacou-se na Pistola 25m Masculino, vencendo com 36 acertos na final, enquanto Afrah Bakir, do Marrocos, conquistou o ouro feminino com 35 acertos.
A Fossa Olímpica Masculina viu Ahmed Abou El Fotouh, do Egito, brilhar com 121/125 na qualificação e 46/50 na final, garantindo o título. Eman Othman, também do Egito, foi a vencedora na competição feminina, com 118/125 e 43/50. Azmy Mehelba, do Egito, destacou-se no Skeet Masculino, conquistando o ouro com 123/125 e 58/60. No skeet feminino, o egito também levou a melhor com Nour El Sherbini. Ela fez 120/125 e 57/60.
Atletas do Brasil
O Brasil tem três representantes no tiro esportivo. Georgia Furquim Bastos – Skeet, Geovana Meyer – Carabina 3 posições e Carabina de ar 10m e Philipe Chateaubrian – Pistola de ar 10m. Philipe Chateaubrian, venceu a prova de pistola de ar 10 m no Campeonato das Américas de 2022 e assegurou uma vaga para o Brasil. No feminino, Georgia Furquim e Geovana Meyer asseguraram vagas inéditas no skeet e na carabina 3 posições no Pré-Olímpico das Américas. O medalhista Felipe Wu ficou de fora após ficar em quarto lugar no Campeonato das Américas, em Buenos Aires, em abril deste ano.
Os atletas do tiro esportivo garantem suas vagas através de competições que acontecem durante o ciclo olímpico. Cada país poderá enviar no máximo 24 atletas para os Jogos Olímpicos. O limite por prova para cada país é de dois atletas. Para os eventos de equipes, todos os atletas devem ter se classificado individualmente também. Toda a classificação será individual do atleta e não da federação nacional de seu país. Os primeiros colocados das competições selecionadas pela Federação Internacional de tiro esportivo conseguem as vagas.
Os atletas brasileiros não são favoritos para medalha.
Destaques da modalidade
Pistola 10m Masculino
Entre os favoritos ao ouro na Pistola 10m Masculino, destaca-se Yang Haoran, da China. Medalhista de ouro em Tóquio 2020, Yang é conhecido por sua consistência e precisão. Outro forte candidato é Divyansh Singh Panwar, da Índia, que foi finalista em Tóquio e é considerado um dos jovens talentos mais promissores do país. Além dos favoritos, também há candidatos fortes ao pódio, como Sergey Kamenskiy, da Rússia, um atirador experiente que é sempre competitivo em eventos internacionais. Lazar Kovačević, da Sérvia, tem mostrado grande evolução e pode surpreender nesta competição.
Pistola 10m Feminino
Na Pistola 10m Feminino, Yang Qian, da China, é uma das favoritas ao ouro. Como campeã olímpica em Tóquio 2020, ela é muito respeitada por suas habilidades técnicas. Anjum Moudgil, da Índia, também é considerada uma das principais atiradoras do país, com grande capacidade de decisão em competições. Entre as candidatas ao pódio, Nina Christen, da Suíça, que conquistou a medalha de bronze em Tóquio 2020, é sempre uma forte competidora. Julia Zykova, da Rússia, é regular e uma forte candidata em qualquer evento de rifle.
Carabina 3 Posições 50m Masculino
No evento de Carabina 3 Posições 50m Masculino, Zhang Changhong, da China, é o grande favorito ao ouro. Ele é medalhista de ouro em Tóquio 2020 e recordista mundial, um atleta de destaque nas competições. Sergey Kamenskiy, da Rússia, também se destaca pelo seu desempenho consistente em várias competições. Entre os candidatos ao pódio, Miloslav Melichar, da República Tcheca, está entre os melhores do mundo e busca seu primeiro pódio olímpico. Petar Gorša, da Croácia, é um medalhista frequente em campeonatos mundiais e também é um nome a ser observado.
Carabina 3 Posições 50m Feminino
Nina Christen, da Suíça, é uma das favoritas ao ouro na Carabina 3 Posições 50m Feminino. Ela conquistou a medalha de ouro em Tóquio 2020 nesta categoria e também bronze no Rifle de Ar. Yulia Zykova, da Rússia, é medalhista de prata em competições mundiais e sempre representa uma ameaça significativa. Entre as candidatas ao pódio, Jeanette Hegg Duestad, da Noruega, mostrou grandes performances nos últimos anos e é uma candidata forte. Anjum Moudgil, da Índia, além de competir bem no Rifle de Ar, também se destaca nas 3 posições.
Pistola 10m Misto
No evento de Pistola 10m Misto, a dupla chinesa formada por Yang Haoran e Yang Qian é uma das favoritas ao ouro. Eles foram campeões olímpicos em Tóquio 2020, demonstrando grande força em competições internacionais. Outra equipe promissora é composta por Divyansh Singh Panwar e Anjum Moudgil, da Índia, jovens talentos com grande potencial. Entre os candidatos ao pódio, Sergey Kamenskiy e Julia Zykova, da Rússia, formam uma parceria sólida com experiência em várias competições. A dupla sérvia, Lazar Kovačević e Andrea Arsović, também combina bem, tendo obtido bons resultados recentemente.
Pistola de Ar 10m Masculino
Na Pistola de Ar 10m Masculino, Artem Chernousov, da Rússia, é um dos favoritos ao ouro, consistentemente ocupando as primeiras posições em eventos internacionais. Pang Wei, da China, é outro forte concorrente, veterano e medalhista olímpico, sempre uma ameaça nas competições. Entre os candidatos ao pódio, destaca-se Saurabh Chaudhary, da Índia, um jovem prodígio com várias medalhas em Copas do Mundo. Damir Mikec, da Sérvia, também é um nome a ser observado, com experiência e um histórico de medalhas em competições mundiais.
Pistola de Ar 10m Feminino
Wang Qian, da China, é a favorita ao ouro na Pistola de Ar 10m Feminino, dominando as competições recentes. Olena Kostevych, da Ucrânia, é uma medalhista olímpica conhecida por sua experiência e precisão. Entre as candidatas ao pódio, Anna Korakaki, da Grécia, campeã olímpica em 2016, sempre se mantém competitiva. Heena Sidhu, da Índia, é uma das melhores atiradoras indianas e é sempre perigosa em eventos importantes.
Pistola 25m Masculino
Christian Reitz, da Alemanha, é o favorito ao ouro na Pistola 25m Masculino. Ele é campeão olímpico e um dos atiradores mais consistentes do mundo. Jin Jong-oh, da Coreia do Sul, veterano com múltiplos títulos olímpicos e mundiais, também é um forte concorrente. Entre os candidatos ao pódio, Oleh Omelchuk, da Ucrânia, tem mostrado boas performances em campeonatos internacionais. Pavlo Korostylov, também ucraniano, é um jovem talento que está subindo rapidamente no cenário mundial.
Pistola 25m Feminino
Na Pistola 25m Feminino, Vitalina Batsarashkina, da Rússia, é a favorita ao ouro, tendo conquistado o ouro em Tóquio 2020. Sua precisão a coloca como uma das principais candidatas. Kim Min-jung, da Coreia do Sul, medalhista em Tóquio, é uma presença constante nos pódios. Entre os candidatos ao pódio, Rahi Sarnobat, da Índia, é uma das esperanças indianas para o pódio, com medalhas em Copas do Mundo. Antoaneta Boneva, da Bulgária, é experiente e sempre presente nas finais de grandes competições.
Pistola de Ar 10m Misto
Na competição de Pistola de Ar 10m Misto, a dupla russa composta por Artem Chernousov e Vitalina Batsarashkina é uma das favoritas ao ouro, sendo campeões em Tóquio. Pang Wei e Wang Qian, da China, são também uma dupla forte, graças à sua experiência e habilidade. Entre os candidatos ao pódio, Saurabh Chaudhary e Manu Bhaker, da Índia, são jovens estrelas com performances impressionantes em eventos passados. A dupla alemã, Christian Reitz e Monika Karsch, é bem estabelecida e possui boas chances de medalha.
Fossa Olímpica Masculino
No evento de Fossa Olímpica Masculino, Matthew Coward-Holley, da Grã-Bretanha, é um dos favoritos ao ouro. Ele foi medalhista de bronze em Tóquio e está em busca do ouro em Paris. Giovanni Cernogoraz, da Croácia, campeão olímpico de 2012, ainda se mantém competitivo e focado. Entre os candidatos ao pódio, Jiri Liptak, da República Tcheca, é ouro em Tóquio e está sempre presente nas finais. Erik Varga, da Eslováquia, também é um concorrente forte, com várias medalhas em campeonatos mundiais.
Fossa Olímpica Feminino
Silvana Stanco, da Itália, é a favorita ao ouro na Fossa Olímpica Feminino. Ela é campeã mundial e uma das principais candidatas ao ouro em Paris. Fatima Galvez, da Espanha, medalhista de ouro em Tóquio, possui grande capacidade de decisão. Entre as candidatas ao pódio, Zuzana Rehak Stefecekova, da Eslováquia, é medalhista em várias edições olímpicas e sempre se mantém competitiva. Jessica Rossi, da Itália, que conquistou o ouro em Londres 2012, busca voltar ao pódio em Paris.
Skeet Masculino
Vincent Hancock, dos EUA, é o favorito ao ouro no Skeet Masculino. Como tricampeão olímpico, Hancock é sempre um concorrente forte em qualquer competição. Erik Delaunay, da França, é uma promessa e um forte candidato ao ouro em Paris. Entre os candidatos ao pódio, Azmy Mehelba, do Egito, é consistente em competições internacionais e sempre uma ameaça. Tammaro Cassandro, da Itália, é um jovem talento com um futuro promissor no skeet.
Skeet Feminino
Diana Bacosi, da Itália, é a favorita ao ouro no Skeet Feminino. Campeã olímpica em 2016, Bacosi é uma das principais candidatas ao ouro novamente. Amber Hill, da Grã-Bretanha, é constantemente finalista e busca seu primeiro ouro olímpico. Entre as candidatas ao pódio, Meng Wei, da China, é medalhista em competições internacionais e sempre uma forte candidata. Kimberly Rhode, dos EUA, é uma veterana com múltiplas medalhas olímpicas e sempre representa um perigo para suas adversárias.
Curiosidades
A primeira Carabina de Pressão, que se tem registros, surgiu no ano de 1780. O fuzil de ar comprimido vinha com uma bomba para enchimento. As Carabinas de Pressão tradicionais, chegaram ao Brasil por volta de 1980. Porém, na gringa, o sucesso começou há mais de um século! Uma das primeiras fabricantes de espingardas de pressão dos Estados Unidos, a Daisy, nasceu um 1870 e já começou sua fabricação em massa nos anos 1880! A Daisy segue fabricando carabinas de alta qualidade até os dias de hoje.
Especula-se que carabinas de pressão de calibre 5.5mm foram usadas em guerras. Trata-se de especulação pois as informações ainda se encontram em sigilo, porém, durante a segunda grande guerra, a fabricante Crosman recebeu uma encomenda de cerca de 2.000 carabinas de pressão da O.S.S., o departamento americano de estratégias da época. Essa encomenda ocorreu durante o período da segunda grande guerra, de 1939 a 1945.
Nas Olimpíadas de 1900, usavam-se pombos vivos como alvos. Aação causou alvoroço e críticas. Não demorou muito para serem trocados pelos alvos fixos que temos hoje. Veados também já foram utilizados como alvos.