Bia Haddad tem caminho difícil no WTA 1000 de Roma

por Malu Moura, estudante de jornalismo da UFMG

A paulistana Bia Haddad não deve ter uma vida fácil no WTA 1000 de Roma em que fez quartas de final em 2023 e caiu na terceira rodada do ano passado. Ela estreia contra a tcheca Marie Bouzkova, número 53 do ranking. Bia nunca perdeu para a atleta, com quatro vitórias contra a europeia.

Na terceira rodada, a nona favorita Paula Badosa é a potencial rival. A espanhola vem de lesão nas costas e tem 2 a 1 a favor no retrospecto contra a brasileira. Naomi Osaka é outra potencial rival. Ex-número 1 do mundo e campeã de quatro Grand Slams ela vem embalada por título no saibro do WTA 125 de St. Malo, na França, sua primeira conquista no piso em mais de quatro anos.

Se avançar, a brasileira pode ter a campeã do Australian Open, a americana Madison Keys, ou a russa Anna Kalinskaya em uma eventual oitavas de final no Foro Itálico.

Logo abaixo e em possível quartas de final a polonesa Iga Swiatek ou a ucraniana Elina Svitolina são potenciais adversárias, sendo que as duas podem se enfrentar nas oitavas de final. Do outro lado, Aryna Sabalenka, campeã de Madri no último sábado, é a principal favorita.

É importante dizer que no último domingo, em novo ranking divulgado pela WTA, a Associação das Tenistas Profissionais, Bia Haddad Maia deixou o grupo das 20 melhores do mundo após sua campanha no torneio 1000 de Madri, na Espanha.

Bia perdeu três posições e saiu do top 20 ficando na 22ª colocação com 2059 pontos. Ela defendia 215 das quartas de final do ano passado no torneio jogado na Caja Mágica e somou 65 da terceira rodada em que caiu diante da suíça Belinda Bencic.

Bia sai pela primeira vez do Top 20 desde 9 de setembro do ano passado, quando fez quartas de final do US Open.

A paulistana defende em Roma, na Itália, onde estreia na quinta ou sexta-feira, 65 pontos na terceira rodada e na sequência mais 108 das quartas no WTA 500 de Estrasburgo, na França.