
por Duda Castro, estudante de Jornalismo da UFMG
O Cruzeiro escreveu um capítulo inédito em sua trajetória no futebol feminino. Apesar da derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, no último domingo (31 de agosto), no estádio Independência, as Cabulosas garantiram a vaga na final do Campeonato Brasileiro com o placar agregado de 4 a 3. A campanha histórica também assegurou a primeira participação do clube na Libertadores da América.
A partida foi marcada pela pressão palmeirense e o time paulista abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Poliana, de cabeça, em cobrança de escanteio. Na etapa final, o Cruzeiro reagiu e empatou com Marília, que aproveitou espaço na defesa adversária e tocou na saída da goleira. Mesmo com o equilíbrio, Amanda Gutierres voltou a colocar as visitantes em vantagem em chute de fora da área, mas o resultado não foi suficiente para reverter a desvantagem do jogo de ida.
A classificação foi celebrada também nas arquibancadas: 13.533 torcedores compareceram ao Independência, estabelecendo o novo recorde de público do futebol feminino de clubes em Minas Gerais. O duelo teve ainda gols anulados por impedimento dos dois lados, o que aumentou a tensão até o apito final.
Agora, o Cruzeiro terá pela frente o Corinthians, atual hexacampeão nacional, que chega à sua nona decisão consecutiva. A final do Brasileirão colocará frente a frente líder e vice-líder da primeira fase, em um duelo que opõe a força de uma hegemonia consolidada à ascensão de um novo protagonista.
Expediente
Redação: Duda Castro
Edição: Olívia Pilar
Coordenação: Ana Carolina Vimieiro