
Por Amanda Camargos e Vitória Castro, estudantes de Jornalismo da UFMG
O Brasil encerrou a disputa do Mundial de natação paralímpica em Singapura com 39 medalhas, 13 de ouro, 16 de prata e 10 de bronze, na sexta colocação do quadro de medalhas do evento, disputado de 21 a 27 de setembro. O país foi representado por 29 atletas de sete estados, 16 homens e 13 mulheres, incluindo cinco estreantes em mundiais. Entre as 13 atletas da delegação, brilharam campeãs como Carol Santiago e Mariana Gesteira, além das estreantes Alessandra Oliveira e Beatriz Flausino.
A pernambucana, Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), venceu nos 50m livre e 100m livre, nas quais se tornou tetracampeã mundial, e nos 100m costas, prova em que se consagrou tricampeã. A fluminense Mariana Gesteira também chegou ao tricampeonato mundial em uma de suas provas, os 50m livre S9 (comprometimento físico-motor), prova que venceu no último dia do Mundial, além de ter obtido o ouro nos 100m costas e a prata nos 100m livre.
Já com relação às estreantes no campeonato, as paulistas Alessandra Oliveira, de 17 anos, e Beatriz Flausino, de 21, conquistaram medalhas de ouro em sua primeira participação em um Mundial. Alessandra venceu os 100m peito S4 (comprometimento físico-motor) e quebrou o recorde mundial, enquanto Beatriz se sagrou campeã dos 100m peito S14 e registrou um novo recorde das Américas.
No revezamento 4x100m livre misto S14 (atletas com deficiência intelectual), a equipe formada por Gabriel Bandeira, Ana Karolina Soares, Beatriz Carneiro e Arthur Xavier conquistaram a medalha de prata com o tempo de 4min05s98. Arthur Xavier é atleta vinculado ao Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG.
Com recordes, estreias vitoriosas e campeões consagrados, o Brasil encerra sua participação no Mundial de Singapura com uma campanha histórica, superando o desempenho dos Jogos de Paris e reafirmando sua força na natação paralímpica.
Expediente
Redação: Amanda Camargos e Vitória Castro
Edição: Olívia Pilar
Coordenação: Ana Carolina Vimieiro