Após divulgar regulamento, CBV é questionada por baixos prêmios na Superliga e ausência de bônus na Supercopa

Foto: CBV

Por Carol Freire, estudante de Jornalismo da UFMG

Recentemente, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou em seu regulamento quais são as premiações das competições Superliga e Supercopa e, desde então, surgiram questionamentos sobre os verdadeiros valores da entidade, já que supostamente não estaria tratando os atletas da melhor forma e os valorizado da maneira como realmente merecem. 

De acordo com o regulamento, na Supercopa a equipe vencedora recebe o título de “Campeã”, a derrotada de “Vice-Campeã”, e cada uma das finalistas terá direito a 01 troféu e 35 medalhas de posse definitiva. Já na Superliga, além de troféus e medalhas, o campeão leva R$250 mil, o vice R$200 mil e as equipes restantes até o último colocado ganham R$70 mil. Após essa divulgação, começaram a surgir questionamentos na internet quanto à valorização real dos atletas já que, além da falta de premiação financeira na Supercopa, as equipes campeãs da Superliga também não têm uma recompensa que condiz com a receita da CBV. 

Muitos internautas começaram a comparar os valores das competições de vôlei com as do futebol, dizendo que os clubes futebolísticos brigam por apoios financeiros bilionários, inclusive durante a distribuição de direitos televisivos, enquanto o vôlei “sobrevive de migalhas” e precisa “torcer” para que aconteça uma cobertura televisiva completa de suas competições. 

Além disso, o portal Vôlei Interativo chegou a comparar as premiações da CBV com os prêmios oferecidos em competições significativamente menores, como campeonatos de bairro ou interclasses, dizendo que até mesmo nesses casos os atletas são mais reconhecidos. 

Até o momento de elaboração desta nota, a CBV não se pronunciou sobre as críticas. 

Expediente

Redação: Carol Freire

Edição: Olívia Pilar

Coordenação: Ana Carolina Vimieiro

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