
Por Amanda Camargos, estudante de Jornalismo da UFMG
No último sábado (11), a Street League Skateboarding (SLS) cruzou continentes e aterrissou em solo europeu para uma etapa histórica no lendário complexo de Roland Garros, em Paris, com a participação da brasileira Rayssa Leal que não avançou para a final. O local é tradicionalmente conhecido pelas suas batalhas de tênis, mas agora, foi transformado em palco do skate street mundial.
Rayssa Leal, tricampeã e maior vencedora da liga feminina, chegou como uma das favoritas nesta etapa, buscando seu quarto título mundial. Na atual temporada, a maranhense já havia vencido duas etapas da competição, em Miami (EUA), que aconteceu em Maio, e Brasília, em Julho, acumulando 13 taças na SLS.
Na competição em Paris, Rayssa começou forte, nas voltas iniciais, liderando após a primeira volta com 7,9 pontos, quase três pontos a mais que a segunda colocada. Porém, na segunda e última volta, sofreu uma queda e marcou apenas 4,1 pontos, mantendo-se provisoriamente na liderança.
Durante as etapas de manobras individuais (single tricks), a skatista apostou em seu ponto forte, o corrimão, mas não teve um bom dia: errou as quatro primeiras tentativas. Somente na última conseguiu completar uma manobra sólida, que recebeu 8,00 pontos, uma nota alta, porém insuficiente para garantir vaga na final feminina.
Mesmo com o desfecho inesperado em Paris, há a grande expectativa para a última e decisiva etapa da temporada: o Super Crown, que acontece em Dezembro, nos dias 6 e 7, em São Paulo. Essa será a chance de Rayssa fechar o ano com chave de ouro, diante da torcida brasileira, em busca do tão sonhado quarto título mundial.
Expediente
Redação: Amanda Camargos
Edição: Olívia Pilar
Coordenação: Ana Carolina Vimieiro