
Por Malu Moura, estudante de jornalismo da UFMG
Ainda que eliminada da competição, a campanha brasileira na Billie Jean King Cup de 2025 teve momentos de brilho, especialmente por conta da primeira participação profissional pela seleção nacional da jovem Nauhany Silva. A atuação da tenista de apenas 15 anos dá sinais animadores para o futuro do tênis feminino nacional.
O Brasil entrou nos playoffs da Billie Jean King Cup em Hobart, na Austrália, com um time formado por Naná Silva, Laura Pigossi, Luísa Stefani, Ingrid Martins e Ana Candiotto, além do técnico Danilo Ferraz. No primeiro confronto, contra Portugal, as brasileiras mostraram domínio.
Naná estreou com vitória, superando Matilde Jorge por 2 a 0 (7/5 e 6/4), conquistando seu primeiro ponto pela equipe nacional. Em seguida, Laura Pigossi venceu Francisca Jorge por duplo 6/4, e a dupla Stefani-Martins assegurou a vaga com triunfo nas duplas.
A vitória por 3 a 0 sobre Portugal levou o Brasil a um confronto decisivo contra a Austrália, valendo vaga no Qualificatório Mundial de 2026 em jogo. No entanto, o panorama se tornou mais difícil contra as anfitriãs, que contavam com jogadoras bem ranqueadas: Kimberly Birrell (#95) e Maya Joint (#32) estavam no time australiano.
No primeiro jogo da rodada, Naná Silva fez frente a Birrell com personalidade. Apesar de perder o primeiro set por 6/4, a jovem brasileira virou para 6/3 no segundo, antes de perder o terceiro (1/6), após 2h09 de jogo.
Na sequência, Pigossi enfrentou Maya Joint. A brasileira venceu o primeiro set por 6/2, mas, após interrupção por chuva, foi superada nos dois seguintes – 5/7 e 1/6. Com isso, a Austrália fechou em 2 a 0, e eliminou o Brasil dos playoffs. O resultado significa o rebaixamento do Brasil para o Grupo I das Américas em 2026.
Expediente
Redação: Malu Moura
Edição: André Quintão
Coordenação: Ana Carolina Vimieiro