Por Ana Carolina Vimieiro
Essa edição da Revista Marta foi produzida num contexto profundamente adverso, no último semestre que tivemos em modo remoto na UFMG. Estávamos todos exaustos: alunas e alunos e professora. Foi o último trabalho da última disciplina que eu ofertei nesse período. O assunto e o fôlego da edição refletem esse momento: a retomada das competições, retorno do público e a presença, em alguma medida, chocante do negacionismo no esporte.
Não ouvimos tantas fontes quanto queríamos, não produzimos reportagens tão densas quanto planejamos. Mas, sim, fizemos um trabalho decente sobre um tema muito interessante e complexo. Para mim, o retorno das competições e a ocupação presencial dos estádios foi um momento de tensão, medo e decepção. Mas foi também de uma alegria contagiante. Tensão e medo porque muitos de nós estávamos retomando o convívio social naquele momento. Decepção porque, sim, alguns de meus ídolos me causaram espanto, notadamente o caso de Novak Djokovic, com a novela do Aberto da Austrália e a insistência do atleta em não se vacinar. E alegria porque sou atleticana e tive que superar o pânico social para celebrar a vitória do Galo que não vinha há 50 anos.
Assim, convido as leitoras e leitores da Revista Marta a ler essa edição precária mas cheia de significado. Foi a última do período remoto que, torcemos, não há de retornar mais.
Expediente da edição:
Editora-chefe: Ana Carolina Vimieiro
Chefe de redação: Flaviane Eugênio
Equipe de reportagem
Podcast: Célio Ribeiro Silva e Thiago Peruch
Audiovisual: Samuel Gomes Borges e Maria Izabel Clozato Santos
Texto: Bruno Nogueira, Anna Carolina Cruz e Isabella Veloso
Fotografia: Camilla Archaga
Checagem e revisão final: Lucas Fonte Boa e Júlia da Silva Oliveira
Equipe de comunicação institucional: Victor Augusto Guimarães de Oliveira, Olívia Babetto Gonçalves e Júlia Gabriela Silva Teixeira